quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não sou igual a todo mundo, porra!

A maioria das pessoas não tem imaginação ou acha que tem que viver num mundo padronizado.
Dizem por aí que temos que respeitar o estilo de cada ser. Mas quem garante que sou respeitada por meu modo de ser, agir, pensar?
 Eis uma lista que mostra a falta de relevância de uma vida padronizada.

1. Forró (de plástico), pagode, axé, sertanejo, funk, suingueira, hip hop não são estilos musicais, são lixo.
2. Feijão arroz e carne são alimentos importantes, mas podem ser substituídos muitas vezes.
3. Ninguém precisa botar um salto pra ir à farmácia ou meter maquiagem assim que acorda só pra provar que é mulher.
4. Cabelo cacheado é tão bonito quanto cabelo liso. Depende de cada pessoa. Portanto, ninguém é obrigado a esticar o cabelo com escovas extragalácticas ou chapinhas superpotentes.
5. Ser adepto de modismos não tem nada a ver com ser elegante. Existem roupas que passam por décadas e continuam sendo usadas com o mesmo glamour. Portanto, esse negócio de querer sempre usar o que "tá na moda" é efêmero e descartável.
6. Ter corpão sarado de academia não prova que ninguém é gostoso. Gostosura está além de simplesmente enxergar. Uma pessoa pode ser gostosa com qualquer peso ou forma física.
7. Uma mullher malhada demais, bronzeada demais, com cabelo loiro demais e liso demais parece com qualquer coisa, menos com uma mulher. Viva a naturalidade!
8. Há diversos times de futebol no Brasil inteiro: não ha nenhuma lei que obrigue os nordestinos a torcerem praticamente apenas pelo Flamengo e pelo Vasco.
9. Ninguém vale menos que os outros por não ter religião.
10. Mais vale a antipatia sincera que a simpatia hipócrita.
11. Ninguém é obrigado a gostar de carne porque nasceu no Rio Grande do Sul, gostar de forró porque é nordestino ou respirar política porque vive em Brasília. Cada um é o que quer.
12. Patriotismo não precisa existir quando se vive num país detonado como é o Brasil.
13. Drogas ilícitas são tão drogas quanto drogas lícitas. A diferença está no preconceito.
14. Tatuagem é apenas um desenho no corpo.
Portanto, cada um é o que quer. Eu sou feliz sendo magra, vestindo o que quero, maquiando-me quando quero e ouvindo o que quero. Padronização é a coisa mais inútil e repressora que pode existir. Viva a liberdade de se expressar, de escolher e de ser!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pras mulheres...

Os homens são as criaturas mais maravilhosas, mais carinhosas, mais fofas do planeta com a gente. Mas nunca, nunca mesmo, a menos que você tenha lá sua segurança, deixe que um homem suspeite de que você está apaixonada, porque é aí que ele vai passar a te tratar de outra forma; vai te esnobar, te testar, te causar ciúmes, brincar de Barbie com você.
Às vezes você não está nem a fim do cara, mas qualquer coisinha o faz pensar que você está caidona. E quando você está caidérrima e não consegue disfarçar, baby, aí é o fim. Tadinha de você! Portanto, cuidado com o que fala pra um homem e cuidado como age diante dele. Homens são experts em fantasiar!

Visita aos mortos

Qual o sentido de visitar túmulos no Dia dos Mortos (ou em qualquer outro dia)? É só pela tradição?
Os religiosos, ao menos esses, pensei que acreditavam que quando alguém morre, o espírito sai do corpo. Então vão visitar a quem no cemitério? 
Não sou religiosa e acredito, sim, que o espírito larga o corpo e continua seguindo; pra onde, não faço a menor ideia; no cemitério só tem carne morta. Portanto, ir a cemitérios visitar túmulos, não faço, pois isso, pra mim, seria, no mínimo, um ato de masoquismo, de lembrar nitidamente toda a dor que eu já senti nessa vida naqueles que foram os piores momentos por que passei.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hipnose

Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara acontecendo e posso apostar que tem gente que nem sabe!
Cara, um espetáculo grandioso como esse sendo deixado de lado por muitos porque não é Rede Globo quem está transmitindo. A Rede Globo que parece hipnotizar um monte de gente, que não consegue abrir mão de suas novelas, de seus filmes repetitivos, de seu jornalismo superficial e de tantas outras "atrações".
As pessoas estão hipnotizadas por essa emissora e não conseguem nem mudar de canal pra ver se está rolando algo legal em algum momento em qualquer outra emissora. Putz, não me conformo ouvindo a massa falando do Jornal Nacional quando vai dizer que viu o noticiário. E o pior, não é nem como se fosse o melhor telejornal, e, sim, como se fosse o único!
A Rede Record ganhou direito de transmitir os 2 próximos Jogos Pan-Americanos e também as próximas Olimpíadas. Merecidamente, pois está dando um show de cobertura e, inclusive, abrindo mão de sua programação tradicional sempre que necessário. A Globo jamais ebriria mão de uma novela por causa do pan. Posso apostar!
Não escondo minha antipatia pela Globo, mas também não estou querendo exaltar a Record que, aliás, não me desperta o menor interesse. Estou apenas me referindo à questão dos jogos pan-americanos e do domínio da Globo sobre o povo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um pouco de mim

Ninguém nunca é o que se vê; ou quase nunca é.
O que você sabe sobre mim? Você que me conhece há tanto tempo. Você que me conheceu agora a pouco. Ou você que nem me conhece.
Tenho uma cara inofensiva e um sorriso quase sempre sincero (porque não dá pra ser sincera sempre). Às vezes as circunstâncias nos obrigam a ser simpática  -  hipocritamente simpática.
Muitas vezes tenho cara de poucos amigos. Engraçada essa expressão "cara de poucos amigos"; como se fosse ruim ter poucos amigos; como se qualidade não valesse mais que quantidade.
Minha expressão de "a inacessível" geralmente é remetida à timidez; e outras poucas vezes à insatisfação. Mas é bem verdade que tenho um humor ácido (que nada combina com minha cara de quem não mataria uma mosca). Não sou cruel, sou apenas sarcástica. Sou cruamente crítica. A crítica é um desabafo pela insatisfação diante de tanta mediocridade, tanta futilidade, tanta merda que nos cerca.
Quando não curto algo, geralmente detono e pronto. Minha opinião corre nas minhas veias. E sou criticada por não respeitar os gostos alheios. (Não tenho culpa se a maioria das pessoas gosta de merda). Pronto, essa útima colocação é um bom exemplo de como me comporto.
Mas não uso máscara. Tento ser sincera sempre. Mas não dá pra se expor sempre. Falar tudo o que se é, o que se quer e o que se pensa é inviável, pois vivemos numa sociedade.
No mais, entre tantas outras coisas, sou legal. Mas só convivendo pra tirar as próprias conclusões.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

O dia em que a monotonia me matou

De tão acostumada com a monotonia da minha rotina diária e, inclusive estando em casa, de folga, esqueci completamente de ver o eclipse lunar, que aconteceria em torno das 18:00h. Quando lembrei já eram quase 21:00h. Puta frustração. Fiquei deveras angustiada e até chorei.
Que Deus me perdoe por essa falha, pois eu ainda não consegui me perdoar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"Vamos comemorar como idiotas"

Dia 22 de abril. Se não fosse o orkut eu nem teria lembrado da data da invasão do Brasil (aquilo que muitos ainda chamam de descobrimento).
O povo brasiileiro tem maior orgulho dessa merdinha de país que, na prática nunca deixou de ser uma colônia de exploração.
Na boa, eu preferia ter nascido europeia e continuar por lá pra sempre sem contato com isso aqui ou ter nascido índia e até hoje ver, junto com meu povo nativo, minha terra longe de todos os traços de civilização.
Porque vivemos num país medíocre e caótico. Somos aberrações frutos de uma mistura de raças e culturas e mentiras.
Eu preferia ter terminado meu dia lembrando apenas que era sexta-feira da paixão. A data da colonização do Brasil deve ser esquecida.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

De mim...

Sou humana demais para ser compreendida e aceita (por mim). Seria mais fácil ser reinventada. É bom ser eu, mas não é fácil. Sou estranha demais e, às vezes, normal demais e até comum. Um pouco mais de naturalidade me faria melhor. Preciso de um vinho. (Pra ser mais eu. Verdadeiramente e inteiramente eu mesma).

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Engolir a própria hipocrisia...

...é indigesto demais!
Uma das coisas mais sórdidas que pode existir é a hipocrisia, mas muitas vezes não há como escapar dela. Vejamos por que.
A liberdade de expressão existe, mas é limitada. E no que se refere ao ambiente de trabalho, então, o bicho pega! É a porra do comedimento exagerado que atrapalha a nossa vontade de sermos nós mesmos. É mais ou menos aquilo que chamariam de ética profissional, quando o que está em questão não é só o respeito pelo próximo ou pelas regras impostas, mas, também, o cumprimento meticuloso de valores sociais tidos como "certinhos". Então é isso: temos que ser sempre "certinhos" e até "santinhos".
Se você trabalha num meio onde pode exercer sua liberdade de expressão, solte fogos de artifício, porque ser nós mesmos no ambiente de trabalho é algo fora da realidade.
Só pra exemplificar, imagine o que seria, em boa parte dos ambientes de trabalho você ser exatamente você mesmo. Utilizando o exemplo da minha pessoa, seria inconcebível se eu falasse o que penso a respeito da questão do uso de drogas ilícitas, o que penso acerca da religião (quando falo que não tenho religião, o povo já me olha de uma maneira sinistra!), isso entre outras coisas.
Sou hipócrita porque tenho que usar sutiã pra trabalhar (mesmo odiando essa peça!). E, sinceramente, ainda estou insegura quanto a minha segurança em querer fazer as tatuagens, isso por causa do quesito trabalho.
É complicado andar por aí usando máscara quando na verdade a gente quer ser autêntica.
Sim, eu sou autêntica, exceto quando o lado da sociedade a quem devo alguma satisfação impõe suas rígidas e arcaicas normas.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Rock in Rio virou lixo. Agora sim, é pra valer!

Lembro-me de um Rock in Rio onde uma das atrações foi Sandy e Júnior: achei tão "nada a ver" que, sinceramente, não lembro das outras atrações!
Mas, cara, confesso que fiquei chocada, mais do que poderia prever, quando vi o anúncio das atrações da primeira noite. (Eu bem que sentia que algo de sinistro iria surgir - depois de Sandy e Júnior, tudo pode acontecer).
Katty Perry, Rihanna e Cláudia Leite! Acho que só não vomitei porque ainda não havia jantado.
Vá lá que eu seja polêmica entre os meus conhecidos por não saber respeitar os gostos musicais que julgo medíocres. Claro que acho que esse show de horrores que vai tocar no Rock in Rio deste ano não é música. Mas a questão é ainda mais profunda e óbvia: cadê o Rock??? Que diabos é esse Rock in Rio, que eu já não sei mais??? Sim, porque lembro desse evento em sua forma realmente aceitável, porque era bom, porque era Rock. E olha que eu era criança.
O que realmente importa  nesse evento? Parece que ele tem que ser o mais comercial possível, né? Que nojo! Estou decepcionada com a atitude desprezível dos organizadores desse que já foi um grande evento. Acaso eles acham que aqui no Brasil o público do Rock não é suficiente pra lotar aquela porcaria?! Ah, já sei: eles são muito fofos e querem promover um evento eclético, pra ninguém ficar tristinho! Se é assim, acho que já passou da hora de mudar o mais importante agora: o nome do evento, porque o atual não cabe mais. Pra mim, acabou! Nem sei se vou ter coragem pra ver o que ainda restou de bom por lá.!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Maria Bethânia: verdadeiro espetáculo!

A quem nunca foi a um show de Maria Bethânia, recomendo que vá assim que tiver oportunidade. E quem já foi, sabe do que estou falando. Sim, estou falando de um espetáculo de verdade, da incomparável presença de palco de uma das maiores intérpretes do Brasil. É tudo um show de interpretação que encanta deveras. Maria Bethânia em seu show nos dá a impressão de uma belíssima atuação em um teatro.
O show de sábado passado na praia com chuva me rendeu uma gripe, mas valeu! Eu não poderia ter deixado de ir!